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Campanha da Fraternidade
14/11/2024

Diocese de Caxias do Sul participa do Seminário Regional da Campanha da Fraternidade 2025 em Porto Alegre

Encontro teve a presença do coordenador nacional da Campanha da Fraternidade da CNBB, padre Jean Poul Hansen; a Diocese de Caxias enviou um grupo de 14 pessoas da coordenação de Pastoral, pastorais sociais e de organismos eclesiais

Diocese de Caxias do Sul participa do Seminário Regional da Campanha da Fraternidade 2025 em Porto Alegre

O Regional Sul 3 da CNBB reuniu mais de 100 pessoas na Paróquia Nossa Senhora da Pompeia, em Porto Alegre, para o Seminário Regional da Campanha da Fraternidade 2025. Com o tema “Seminário Regional CF 2025 e as urgências socioambientais no RS”, a atividade aconteceu na quarta-feira, 13 de novembro, com a presença de agentes de pastoral das arqui/dioceses gaúchas.

A Diocese de Caxias do Sul enviou um grupo de 14 pessoas, dentre elas o coordenador de Pastoral, padre Leonardo Inácio Pereira. Participaram representantes da Iniciação à Vida Cristã, da Cáritas Diocesana, da Pastoral da Educação, do Conselho Missionário Diocesano (Comidi), da equipe diocesana da Campanha da Fraternidade e da Pastoral da Comunicação.

O encontro iniciou com a oração do Ofício Divino concluída com a oração e o canto do hino da Campanha da Fraternidade 2025. O bispo de Vacaria e referencial para as Pastorais Sociais do Regional Sul 3, Dom Sílvio Guterres Dutra saudou os participantes e recordou a importância da CF que vai abordar o tema “Fraternidade e Ecologia Integral” e o lema “Deus viu que tudo era muito bom” (Gn 1,31), no contexto da Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas (COP30).

O coordenador nacional de campanhas da CNBB, padre Jean Poul Hansen, recordou a importância da formação para trabalhar melhor a Campanha da Fraternidade na realidade eclesial gaúcha. Ele citou as catástrofes climáticas que o Rio Grande do Sul sofreu nos últimos tempos.

Antes da primeira mesa de reflexão, a Cáritas RS fez uma breve explanação sobre a realidade dos desastres ambientais que se abateu sobre o Rio Grande do Sul em 2023 e 2024. Na sequência, a bióloga e doutora em botânica, Juçara Bordin conceituou a realidade ambiental global, pontuando as mudanças climáticas. Já o biólogo da Fundação Estadual de Proteção Ambiental do RS, Luís Fernando Perello a fez uma abordagem sobre a realidade socioambiental do estado.

A segunda mesa de reflexão teve a participação do coordenador nacional da CF, padre Jean Poul Hansen. Ele fez uma abordagem histórica das fases da Campanha da Fraternidade, que chega à 61ª edição em âmbito nacional. A assessoria também abordou a construção dos temas dos últimos anos, que trazem o olhar do Magistério do Papa Francisco.

“A Campanha da Fraternidade 2025 trata da ecologia de uma outra forma do que se abordou nas outras oito campanhas sobre a temática. Agora, nós propomos uma CF que não é sobre um ou outro aspecto, mas sobre a ecologia integral. E é nosso desafio resgatar a integralidade do conceito de ecologia”, salientou o coordenador.

Padre Jean Poul pontuou a definição prática do conceito de ecologia integral. “Precisamos nos sentir parte, porque ecologia integral é o cuidado da Casa Comum, de todos os seus habitantes e de todas as relações que se travam entre seus habitantes e com a Casa Comum”.

O início da tarde foi dedicado às partilhas de testemunhos e depoimentos de ações voltadas ao cuidado com a Casa Comum. A ativista ambiental Renata Padilha, da ONG Eco Pelo Clima, explanou as ações do movimento jovem em prol da justiça socioambiental. Fundador do Movimento Ser Ação, Emerson Prates também falou sobre a importância da mobilização social chamar atenção ao impacto da crise climática na vida das pessoas, buscando também a organização de políticas públicas para a preservação ambiental.

A conclusão do Seminário Regional da Campanha da Fraternidade lançou o olhar sobre o agir, a partir do Texto-Base da CF 2025. Padre Jean Poul Hansen apontou que a conversão ecológica nasce do coração do indivíduo e perpassa pela dimensão comunitária, eclesial e social. O coordenador nacional levantou a necessidade da relação com a esfera pública para provocar ações com olhar para a base.

O articulador das Pastorais Sociais do Regional Sul 3, padre Edson Thomassin motivou para o agir a partir do Seminário Regional da Campanha. Ele provocou os participantes a partir da pergunta: “que compromissos a plenária poderia assumir a partir deste Seminário?”. Ao final aconteceu o envio missionário dos participantes.

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