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04/01/2025

Vamos juntos celebrar o Jubileu da Esperança

"Pessoalmente, penso que ao iniciarmos um novo ano, temos que ter a 'esperança' de recomeçar. Não só, mas recomeçar com ardor redobrado, com esperança no amanhã, na vida, no trabalho, nas capacidades pessoais e comunitárias"

Vamos juntos celebrar o Jubileu da Esperança

Estimados irmãos e irmãs em Cristo Jesus! O ciclo da nossa vida é marcado por datas. A grosso modo, elas estão distribuídas em dias, meses e anos. Elas também são a referência para celebrarmos a nossa vida fé, os acontecimentos mais importantes que envolvem a nossa vida pessoal e familiar, a história da nossa cidade, estado ou país. Elas nos unem em certos acontecimentos ou comemorações, como se fossemos todos membros de uma mesma comunidade, que vive neste lugar chamado planeta terra.

Dentro do ciclo do tempo e das datas que marcam a nossa vida e a história da humanidade, terminou o ano de 2024, que para o povo do nosso Estado do Rio Grande do Sul foi um ano atípico, que marcou a vida e a história do nosso povo de Deus a caminho, pelas inundações, mortes e destruição, o que certamente vai entrar para a história, pelas marcas deixadas no coração das pessoas e na natureza. Todo o impacto do que aconteceu só não foi mais forte na vida do nosso povo porque a catástrofe despertou uma grande corrente de solidariedade, local, nacional e internacional.

Penso que seria oportuno cada um de nós fazer uma pausa e refletir sobre o legado do ano que termina, para a nossa vida pessoal, familiar, profissional e também comunitária. Que lições tiramos para a nossa vida pessoal, dos acontecimentos de 2024? Quando iniciamos o ano que findou, penso que muitos de nós tínhamos sonhos e projetos, que marcariam a nossa vida. Mesmo que estes tivessem possibilidades remotas de se concretizarem, tínhamos dentro de nós a esperança que nos impulsionava na busca da sua realização.

O ano de 2024 terminou, talvez os seus sonhos e projetos não aconteceram como você imaginou, ou nem todos se realizaram. Mesmo assim o ano terminou. O que fazer? Desistir, lamentar o tempo perdido, culpar a conjuntura econômica e política, os fenômenos da natureza, ou erguer a cabeça e recomeçar. Pessoalmente, penso que ao iniciarmos um novo ano, temos que ter a “esperança” de recomeçar. Não só, mas recomeçar com ardor redobrado, com esperança no amanhã, na vida, no trabalho, nas capacidades pessoais e comunitárias de construirmos juntos e reconstruirmos um país melhor, para nós e para as futuras gerações.

Por isso não deixe de ter fé, de alimentar a “esperança”, de ter sonhos e projetos para a sua vida, não importa qual a sua idade. A fé e a esperança nos motivam a ir atrás dos nossos sonhos e acreditar na realização dos nossos projetos, mesmo quando ninguém mais acredita, ou nos chamam de visionários. Lembre-se que, acreditar num sonho é o primeiro passo para que ele possa se tornar realidade. A Sagrada Escritura nos lembra que foi também através dos sonhos que Deus muitas vezes falou aos profetas, patriarcas e reis que conduziam o seu povo. Desejo um feliz e abençoado Ano Novo a todos.

 

+ Dom José Gislon, OFMCap.
Bispo Diocesano de Caxias do Sul

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