Diocese de Caxias do Sul sedia a reunião da Província Eclesiástica de Porto Alegre
Encontro reuniu o arcebispo Dom Jaime Spengler, o bispo diocesano, Dom José Gislon, os bispos, vigários gerais, coordenadores de pastoral e ecônomos que atuam nas dioceses de Osório, Novo Hamburgo, Montenegro, Caxias e os auxiliares de Porto Alegre
A Diocese de Caxias do Sul sediou, na manhã desta terça-feira, 05 de novembro, a reunião da Província Eclesiástica de Porto Alegre. No Centro Diocesano de Formação Pastoral (CDFP) estiveram reunidos o arcebispo metropolitano de Porto Alegre Dom Jaime Spengler e seus auxiliares, o bispo diocesano de Caxias do Sul, Dom José Gislon, os bispos diocesanos, coordenadores de pastoral, vigários gerais e ecônomos que atuam nas dioceses de Osório, Novo Hamburgo, Montenegro, Caxias e os bispos auxiliares de Porto Alegre.
Durante o encontro foram abordadas diversas pautas da organização da Igreja em seus diversos âmbitos, dando especial destaque para a recém concluída XVI Assembleia Geral do Sínodo dos Bispos e a organização de cada Diocese para celebrar o Jubileu de 2025, que terá como tema "Peregrinos de Esperança". Dom Jaime Spengler, que também é presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) e do Conselho Episcopal da América Latina e do Caribe (Celam), participou das duas sessões sinodais, em 2023 e neste ano.
Segundo Dom Jaime, com a conclusão destas sessões, o Sínodo começa na prática para dar novo diamismo à missão da Igreja. "O Sínodo começa agora. O que nós fizemos foi um propedêutico. Agora se trata de levar adiante as indicações construídas ao longo dessa experiência de Pentecostes. Por que uma experiência de Pentecostes? Pessoas reunidas, provenientes de diversas regiões do globo, diferentes culturas, línguas, mas unidos por uma mesma fé, pelo mesmo batismo, buscando indicações viáveis para que a Igreja possa continuar desenvolvendo o trabalho que lhe compete, ou seja, de anunciar o Evangelho. Encontrar estas linhas comuns, no meio de tantas diferenças, num espírito de oração, de meditação, de reflexão, é realmente um trabalho conduzido pelo Espírito de Deus".
Sobre o Jubileu que recorda os 2025 anos da encarnação do Verbo, Dom Jaime destaca que a Igreja, em meio a tantos sinais de angústia e morte, quer ajudar o homem a olhar o horizonte com esperança. "Nesse contexto social, nós somos chamados a ser peregrinos de esperança. Esperançar a nós mesmos, esperançar quem conosco convive, quem conosco trabalha. Enfim, esperançar o nosso mundo, porque um outro mundo é possível", conclui o futuro cardeal nomeado pelo Papa Francisco.